Como os assinantes enxergam o jornal

Por: Daiana Constantino
Compartilhar

“Me sinto valorizado como leitor. É o primeiro jornal que eu vejo que vai até a casa do cliente fazer reportagem, pesquisas, ouvir a gente.” A declaração é de Adolpho Oswaldo Saade, 84 anos, assinante há mais de duas décadas do jornal O Correio do Povo. E rebatendo as profecias que indicam o fi m da informação em papel, ele afi rma com toda certeza: “O jornal impresso nunca vai acabar.”

Se depender do valor que Saade dá ao impresso, o OCP terá outros centenários. “As palavras o vento leva, e isso quem dizia era meu cunhado, Amadeus Mahfud.” O tempo só fez bem ao diário, avalia Saade. “Aprecio muito o jornal, a equipe de repórteres é altamente qualificada. É um jornal vibrante. É do tamanho de Jaraguá”, enfatiza.

 

Uma das primeiras atividades pela manhã é ler o jornal, conta ele. “Gosto de acompanhar os bastidores da política, colunistas, especialmente o Nelson Pereira, que reconta a história e mexe com a memória da gente. O Romeu Piazera também é muito coerente. Gosto das críticas construtivas em Jaraguá. Na economia, não deixo de acompanhar o colunista Pedro Henrique Leal”, compartilha Saade.

E esse ritual é acompanhado também pela esposa, Mercedes Silva Saade, 77 anos. Segundo ela, o OCP faz parte da sua vida desde os tempos da juventude, pois seu pai, que foi agente da estação ferroviária por 50 anos, também era assinante do jornal.

Informação em qualquer lugar

Já o empresário Guilhermino Zapelini Junior, 35 anos, é assinante do impresso e também do digital. E, segundo ele, a clientela do seu comércio disputa a edição diária. Entre um cafezinho e outro, grupos se formam para conversar sobre os fatos do dia, os bastidores da política, os anúncios do governo, além de acompanhar as matérias e colunas de esporte, cultura e social para ficarem atualizados sobre as atrações e entretenimento oferecidos pela cidade.

“O jornal é muito disputado pelos leitores interessados nas colunas de esporte e política. A parada para o café geralmente é um momento onde o cliente quer se desligar das obrigações do dia para relaxar e estar por dentro de assuntos de seu interesse próprio. É uma forma de investimento pessoal”, afirma o empresário.

Na visão de Zapelini, o OCP impresso e digital têm o mesmo objetivo. “Informar, porém, atender públicos e momento de leitura distintos”, opina. O que o empresário mais gosta no digital e impresso é a interação com o leitor.

“A interação do jornal impresso com o leitor é mais próxima e mais leve no meu ponto de vista. Mais leve no sentido do conforto de leitura, um material concreto que pode ser manuseado e sentido. Já o jornal digital traz junto com a modernidade, a facilidade. O leitor pode usufruir das informações na fi la do banco, por exemplo, uma praticidade que o jornal impresso não oferece”, observa o empresário.

Além das versões impressa e online, os assinantes também acompanham os conteúdos de toda a Rede OCP de Comunicação no OCP.News e nas redes sociais, pelas páginas do próprio O Correio do Povo, do ‘Aconteceu em Jaraguá do Sul’ e do ‘Por Acaso’.

A página do Aconteceu em Jaraguá do Sul tem, sozinha, mais de 156 mil curtidores. Os perfi s no Instagram somam mais de 35 mil seguidores. No site, as visualizações de página já chegaram a bater a marca de 4,5 milhões em um único mês.

Por: Daiana Constantino